Observatório Social de olho na corrupção!

Observatório Social de Erechim premiou alunos da etapa municipal do Concurso de Redação e Projetos

06 de outubro de 2014 15:35

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O Observatório Social de Erechim desencadeou, seguindo seus parceiros Brasil afora, uma ‘cruzada’ contra a corrupção. E entenda-se: não só contra a corrupção onde as pessoas acreditam que ela mais acontece. Vai desde a furar uma fila, enfim, acho que é possível facilmente entender a que a ‘cruzada’ se refere.

1º lugar: Isabella Dufloth Menegatti, com a média 7,67 com o título: “Honestidade Germin (ativa)” da URI recebeu o troféu de Paulo Borba – Coordenador do Serviço Regional de Auditoria de Erechim – Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (Foto: Gustavo Rohenkohl)

O problema é grave, porque, no entender de muitos é que o que desaparece em ações de corrupção – acaba fazendo falta ao tudo mais que a sociedade precisa. O mais triste é constatar que a corrupção parece endêmica e cultural.

Ressalte-se a qualidade dos trabalhos. E, mais que isto, o interesse e a visão que alunos, ainda entre crianças e adolescentes, têm sobre o tema. Ninguém precisa informá-los de mais nada. Eles já têm clareza sobre as quantas andamos nesta matéria.

E isso soa como um alento. Nem tudo está perdido. É provável que uma nova geração de pessoas, com uma cultura anticorrupção, esteja se preparando não só para assumir rédeas – mas para viver isto, o que para o país pode não ser só muito, mas tudo. Ou seja – uma mudança de cultura seria o sonho neste terreno não fétido e que tanto penaliza a Nação como um todo há décadas.

E não tem nada ver com este ou com aquele governo. Tem a ver com a pessoa, com o cidadão, com o ser humano. Com o brasileiro. Será que nossos filhos e, mais provavelmente nossos netos, poderão viver num espaço geográfico mais limpo?

O Observatório Social de Erechim faz um trabalho extraordinário, de forma voluntária, levantando a bandeira que separa os bons dos nem tão bons. Não só cumprimentos, mas reconhecimento, merece o Observatório.

2º lugar: Victória Cosel Zampieri, com a média 7,63 com o título: “Educação ao longo de toda vida” da URI recebeu o troféu de Lindanir Canello representando a CDL (Foto: Gustavo Rohenkohl)

Não sei em quantos eventos estive para a entrega de troféus sobre futebol: ao campeão, ao goleiro menos vazado, ao goleador, ao time fair play, ao melhor árbitro, dirigente, enfim, tudo dentro de um figurino que também é bonito e aceitável.

Agora – estar presente em um evento onde são escolhidas as melhores redações e os melhores projetos contra atos de corrupção, foi sem dúvidas, uma experiência surpreendente, e por que não, um presente.

Sim, porque ele sinaliza, que a ‘gurizada’ não pensa só em bola (embora não constitua pecado quem o faça), mas temos sim ‘brasileirinhos’ despontando para a vida e já conscientes de que há muita coisa que precisa mudar.

Não sei quantos projetos foram elaborados. Mas sei que foram 99 autores de redação.
Por enquanto – apenas duas escolas. Por mim todos deviam ganhar um prêmio. E em 2015 – estes números serão muito diferentes, porque até lá, aconteça o que acontecer, as razões da campanha ainda estarão vivas e de pé. Assim como em outros quadrantes do mundo – mas o que não pode é que o brasileiro continue dormindo em berço esplêndido, como se tudo fosse natural, normal e aceitável.

Só o fato de Erechim contar com seu Observatório Social já nos coloca em destaque. Que outros, bons erechinenses, somem-se ao grupo – apartidário por evidente.

2  – A direção do Observatório Social de Erechim que tem a frente pessoas como Belonise Sotoriva (presidente) e Eloi Lazzari (vice-presidente), entre outros voluntários; promoveu um concurso de redação do 9º ano com duas escolas. As redações premiadas seguem agora para avaliação no estado e no país.

3º lugar: Bruno Fernando S. Beltrame, com a média 7,42 com o título: “A marcha para um mundo sem corrupção” recebeu o troféu de Maria Salete Torres do Conselho de Educação. (Foto: Gustavo Rohenkohl)

Para o próximo ano a edição local deve ampliar-se para as escolas da rede pública estadual e estadual. Os três considerados melhores (textos e projetos) melhores foram premiados.

3 – Pela categoria Redação, com o tema específico: ‘Quem é meu exemplo de cidadão que age como uma área livre de corrupção e ama o Brasil de verdade? Com os 99 textos produzidos, os classificados foram:

1º lugar: Ana Laura Monitini Giaretta, da URI, com a média de 9,10 com o título da redação: ‘Cidadania: Hora de Mudança’.

2º lugar: Pedro Bernardo Moretto, da URI, com a média 8,27, com o título da redação: ‘Pátria Amada’.

3º lugar: Guilia Radin, da FAE, com a média 8,17 com o título da redação: ‘Pequenas Atitudes, Grandes Retornos’.

4 – Na categoria Melhores Projetos, com o tema específico: ‘O que eu e meus colegas, podemos fazer para ajudar a transformar nossa escola, ou nosso bairro, ou nossa cidade ou o Brasil numa área livre de corrupção’, 34 projetos foram produzidos por alunos da URI. A classificação foi a seguinte para alunos do Ensino Médio:

1º lugar: Isabella Dufloth Menegatti, com a média 7,67 com o título: ‘Honestidade Germin (ativa)’.

2º lugar: Victória Cosel Zampieri, com a média 7,63 com o título: ‘Educação ao longo de toda vida’.

3º lugar: Bruno Fernando S. Beltrame, com a média 7,42 com o título: ‘A marcha para um mundo sem corrupção’.

Por José Adelar Ody, do Jornal Boa Vista

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