O Brasil que todos queremos

Indústria nacional se posiciona em favor de uma solução que possibilite ao Brasil superar a crise e retomar o caminho do crescimento

17 de agosto de 2015 19:42

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) assim como a Federação de outros estados brasileiros e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançaram, na última sexta-feira (14), o manifesto “O Brasil que queremos”. No documento, as entidades destacam que o País vive um momento grave e complexo, mas que é preciso evitar que a crise se aprofunde e torne ainda mais difícil a superação dos problemas. O Observatório Social do Brasil (OSB) apoia e repercute o manifesto.

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, explica que o país atravessa atualmente um dos momentos mais críticos de sua história recente. “A grave crise econômica e política que atravessamos exige a união de toda a sociedade na busca por soluções para recolocar o país no caminho do crescimento”.

A declaração de Campagnolo reforça que as entidades chamam à responsabilidade todas as forças políticas para que adotem uma agenda efetiva para a recuperação da economia. “O que precisamos é de um grande pacto de governabilidade que possibilite a retomada da confiança de toda a sociedade”.

Segundo o presidente da Fiep, neste momento, ninguém tem o direito de se omitir. “É fundamental que cada industrial e cada entidade representativa se posicione claramente e cobre de nossa classe política a responsabilidade necessária para que o Brasil retome seu crescimento e garanta desenvolvimento em longo prazo”, lembra.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte explicou porque as entidades se posicionaram: “precisamos chamar atenção para a necessidade imperiosa de uma atenção especial para a indústria, com redução imediata dos custos de produção, evitando, assim, que o custo dos ajustes fiscais recaia, sobretudo, sobre os trabalhadores que estão perdendo o seu emprego”. Ainda sobre a modificação no sistema de tributação Côrte declarou: “Ajuste fiscal deve ser considerado meio para o alcance do equilíbrio das contas públicas e não um fim.”

No manifesto, a indústria brasileira propõe um diálogo com os Poderes da República e a sociedade para buscar soluções e construir uma agenda em favor da modernização institucional, política e econômica do Brasil.

Confira abaixo a imagem com o texto do manifesto na ínbtegra e a transcrição

 

Brasil que todos queremos

“O Brasil vive um momento grave e complexo. É preciso evitar que a crise se aprofunde e torne ainda mais difícil a superação dos problemas.

Há um problema de confiança que mina as decisões dos indivíduos e empresas e aprofunda a recessão. O impasse político imobiliza o País, paralisa decisões, eleva custos e gera incertezas sobre o futuro. O País está sendo derrotado pelo pessimismo.

A responsabilidade de reverter esse quadro e gerar uma agenda é de todos. É papel do sistema político construir soluções e atuar de forma que os impasses sejam superados. O Brasil já enfrentou outros momentos difíceis e graves. E soube enfrentá-los.

Este ambiente penaliza trabalhadores, empresas e consumidores. A indústria tem sua capacidade de produzir, investir e gerar emprego e renda comprometida.

O momento é de chamar todos à responsabilidade. É preciso que todas as forças políticas adotem ações efetivas para o Brasil voltar a crescer. É preciso que o Congresso e o Executivo convirjam e se mobilizem para viabilizar uma agenda para o fortalecimento da economia. Temos que prosseguir com o reequilíbrio fiscal e as reformas estruturais. É preciso que o Judiciário siga cumprindo seu trabalho constitucional com firmeza e independência e que não perca de vista a preservação das empresas, responsáveis pela geração de emprego e renda.

Não podemos assistir passivos à deterioração do País. O atual ambiente precisa ser transformado.

A indústria brasileira propõe um diálogo com os Poderes da República e a sociedade para buscar soluções e construir uma agenda em favor da modernização institucional, política e econômica do País. Precisamos mirar no que é mais importante e trabalharmos para a construção de um Brasil democrático e próspero.”

Com informações da Agência Fiep e Fiesc

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