A campanha #CORRUPÇÃONÃO tem foco na internet e visa ampliar o debate sobre o combate à corrupção
O MPF (Ministério Público Federal) esta desenvolvendo uma campanha, por meio da internet, de combate à corrupção. Fruto da parceria entre 21 países por meio da Aiamp (Associação Ibero-Americana de Ministérios), a ação visa ampliar o debate sobre o combate à corrupção e conscientizar a população sobre o papel do órgão no combate a este tipo de prática.
A campanha #CORRUPÇÃONÃO tem foco na internet, sobretudo nas mídias sociais, como Facebook e Twitter, com objetivo de atingir jovens entre 16 e 33 anos. Nos países de língua espanhola, a tag é #CORRUPCIÓNNO. Os jovens foram escolhidos como público-alvo devido ao seu potencial mobilizador nas redes sociais.
“Chegou a hora de mostrar que não concordamos com nenhum tipo de corrupção. Não importa o tamanho, o autor ou a situação. O papel de quem — como nós — deseja um mundo mais justo é dizer ‘NÃO’ a qualquer ato corrupto. Seja furar uma fila, subornar um guarda ou desviar dinheiro público”, diz o site da campanha.
“Nosso objetivo é atrair o público para, junto ao MPF, dizer ‘não’ à corrupção”, reforçou a procuradora da República Anna Carolina Resende, do CCI (Centro de Comunicação Integrada).
O lançamento ocorreu durante o seminário que celebra dez anos de atuação do MPF na cooperação internacional. A campanha de combate à corrupção foi um compromisso de do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante sua gestão como presidente da associação. Durante reunião da entidade, por unanimidade, o tema foi escolhido, considerada a mais adequada em função da visibilidade e clareza da mensagem. Segundo Janot, pesquisas recentes da Transparência Internacional apontam que os jovens são os mais incomodados com a corrupção. “Eles também são os mais dispostos a encarar as mudanças culturais necessárias ao enfrentamento da corrupção”, explicou. O Procurador-geral ressaltou, ainda, que esta é uma oportunidade para reforçar o papel do Ministério Público brasileiro no combate à corrupção nas esferas cível, criminal e, ainda, na recuperação de ativos.
O Ministério Público Militar também está na campanha. Em apoio a fachada da Procuradoria-Geral de Justiça Militar, em Brasília, ostenta a identidade visual da proposta.
Para o procurador-geral de Justiça Militar, Marcelo Weitzel, a campanha #CORRUPÇÃONÃO não está limitada ao combate à corrupção no país, função precípua do Ministério Público, ela pretende formar cidadãos e promover mudanças culturais com o objetivo de tornar a corrupção algo inaceitável, por menor que seja.
Além da atribuição legal para atuar criminalmente nos casos de corrupção nas Forças Armadas, o Ministério Público Militar desenvolve ações preventivas nesse sentido.
Para mais informações, acesse o hotsite da campanha: http://corrupcaonao.mpf.mp.br.
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